As diferenças são necessárias para sabermos que
não nos bastamos, que sempre temos algo para aprender e para ensinar, para que
nos arrependamos de muitos de nossos atos e para termos ainda mais certeza das
nossas convicções.
Somos diferentes para que possamos nos completar
com o outro. Somos diferentes para sermos maiores com as adições que podemos
sofrer ao longo da vida. Somos diferentes para tentarmos nos igualar.
Não precisamos nos aniquilar, nem distorcer
nossa verdade, só compreender que ela não é a única e soberana. É difícil abrir mão, ceder, mas, muitas
vezes, o resultado é gratificante.
É bem verdade que a convivência com o outro
algumas vezes é trabalhosa, cansativa, mas é também edificante, como se fosse
um grande teste de paciência que nos faz enxergar tudo com mais nitidez. Em
certos momentos, tudo o que queremos (precisamos) é ser decifrados,
compreendidos, traduzidos, só que como é bem improvável que isso aconteça, continuar
sendo paciente é o que resta, é o que acaba importando.
Por fim, a convivência é algo que depende muito
mais de você do que do outro, ou é isso, ou ficar sozinho nesse mundo de tantos
e, sinceramente, não acho que o ser humano tenha sido feito para isso...
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