sábado, 22 de janeiro de 2011

O Velho de Novo...
              
Dia desses, estava assistindo a um telejornal, no estilo “proteção de tela” (quando você deixa a TV ligada, naquele mesmo horário, sempre em determinado programa, por rotina e para ficar a par das histórias do mundo, sabe?), quando uma notícia me chamou a atenção: a apresentadora falava do regresso de uma profissão que havia caído em desuso – a rodomoça, que seria uma aeromoça de ônibus.

A nova antiga profissão se justificava por uma estratégia das empresas de transporte rodoviário de passageiros, numa intenção de trazer de volta os clientes que estariam preferindo experimentar novos ares, isso graças à grande oferta das empresas de aviação, ultimamente_ não obstante o seu serviço de excelência um pouco duvidosa, diga-se de passagem.

O fato é que foi fácil perceber que, por mais que estejamos vivendo o hoje, de alguma forma, o ontem sempre acaba batendo a nossa porta, seja com um novo corte de cabelo, uma nova roupa, ou um nome diferente, mas com a mesma essência. Talvez, no passado, os nossos pais, ou avós tenham se dado ao luxo de passear pelas estradas deste país sendo servidos por rodomoças, mas isso para muitos de nós, hoje, é apenas uma novidade. Na verdade, trata-se de o homem se reinventando e utilizando a sua criatividade para reformular suas antigas brilhantes idéias.

Numa sociedade de massa e extremamente consumista, parece importante fazer reflexões como essa sobre o ontem e o agora. Antes, tínhamos frutas e verduras frescas na feira livre, hoje, tudo aparece muito bem embalado com plásticos, em grandes lojas de departamento ou grandes supermercados (muitas vezes com um recheio de agrotóxico só para deixar o produto mais apresentável); antes, víamos crianças brincando na rua, de bola, ou de bicicleta, hoje elas ficam muito bem emolduradas em seus plays de “apertamentos”; antes, uma família feliz era algo que ia além de uma propaganda de plano de saúde, hoje, parece que estamos até reformulando o conceito de família; antes, as pessoas conversavam nas calçadas ao final da tarde; hoje, elas entram na net, num “site de relacionamento”, simplesmente para estarem na vitrine, mas garantindo uma distância segura de individualidade e egoísmo; antes, andar de avião era um luxo, hoje, pode ser um grande sacrifício – todos apertados em latas de sardinha com asas.

Diante disso tudo, talvez seja interessante voltarmos a ser atendidos por rodomoças e colocar os pés no chão para perceber que retroceder alguns passos pode significar avançar, e muito...



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SIMPLES ASSIM...

Como um prato de feijão com arroz, “Simples” e “Essencial” esses são os adjetivos que definem uma excelente opção de leitura. Estou falando da revista VIDA SIMPLES da editora Abril.

Trata-se de uma revista mensal que traz excelentes dicas de lugares, sustentabilidade, cultura, comportamento e filosofia. Numa linguagem leve, o periódico toca em assuntos sérios como a importância (necessidade mesmo) de preservar o meio ambiente, de respeitar as diferenças, de conhecer novas formas de viver e de procurar aproveitar a vida da melhor maneira possível.

Vale a pena visitar o site e muito mais se deliciar com a revista: www.revistavidasimples.com.br

Ah, as capas são apenas um plus !...

  




quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Só porque hoje é 13 de Janeiro...

Hoje o sol pode aparecer brilhante, ou pode cair uma chuva de verão (forte e refrescante)...
Hoje você pode ouvir aquela música linda que lembra a sua adolescência, ou pode assistir aquele filme antigo, dos tempos em que você podia se dar ao luxo de ver a Sessão da Tarde, depois do Vale a Pena Ver de Novo...
Hoje você pode tomar aquele sorvete de nata goiaba, ou comer pipoca com coca-cola...
Hoje você pode até roubar carambola...
Hoje você pode fazer a agenda (ou escrever no blog)...
Hoje você pode escolher as melhores roupas da sua amiga e fazer uma feira, só para variar o seu look...
Hoje você pode colocar mais uma cama no seu quarto de menina, repleto de bichos de pelúcia, e fofocar com suas amigas, até a alta madrugada, sobre todos os paqueras que já passaram na sua lista; ou sofrer como uma “cachorra da mulesta” por causa do seu coração ferido...
Hoje você pode estudar (em vão) para aquela prova chata de Física e, no final, revisar a sua cola (um trabalho de mestre)... 
Hoje você pode ficar de molho em casa, por causa daquela cólica nossa de cada mês...  
Hoje você pode sentir aquele cheiro de casa grande, cheia de gargalhadas, cheia de alegria, cheia de vida...
Hoje você pode comer bolo de chocolate, depois de soprar mais uma vez as velinhas do seu bolo e agradecer a Deus pelo belíssimo presente de estar viva...
Hoje você pode relembrar o passado e continuar planejando o seu futuro de FELICIDADE...
Hoje, como sempre, você pode continuar contando comigo!






sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A GENTILEZA E SUA CONSEQUENCIA


A impaciência é sempre uma boa desculpa para a grosseria. Há pessoas que acham que falar alto, ou de forma estupidamente incisiva é uma forma de impor respeito. Quanta ilusão!... O máximo que essas pessoas conseguem é serem ridicularizadas e taxadas de prepotentes (já que isso é o que elas são, na verdade...)

O poeta urbano já dizia “gentileza gera gentileza”, mas, infelizmente, ele era tido como louco e foi condenado a vagar pelas ruas colorindo o cinza do concreto e pregando a paz para quem se desse ao trabalho de ouvir.

Na verdade, a paz começa dentro de cada um de nós. Esse clichê é algo perfeitamente válido, já que não custa nada ser educado ou atencioso, principalmente no cotidiano, com as pessoas que estão por perto e, por isso mesmo, merecem o nosso melhor. Um bom dia, um boa tarde, um abraço inesperado e até um eu te amo podem fazer toda a diferença no dia de alguém.

Atitudes simples como essas que, como dito, não custam nada, geram um resultado maior do que o que se possa imaginar – são sementes para a boa convivência e a tolerância, sem utopia, são sementes para um mundo melhor...