Ter que se familiarizar com essas parafernalhas high tech, para, amanhã, já estar tudo obsoleto...
Não receber mais carta, nem cartão de Natal...
Correr o risco de se apaixonar por uma tela de computador...
Estar tão perto, mas tão longe de lugares e de pessoas incríveis...
Ser ludibriado com montagens e photoshopagens digitais (principalmente quando tem um nerd chato do lado que acaba detectando rapidamente _ e não sei como _ que tudo aquilo é fake)...
Correr o risco de esquecer como se escreve no nosso vernáculo... (NÃO é com M ou N no final?...)
Não saber mais como é a sua letra, ou, pior, achar que ela tem o nome de uma fonte estranha, como Times New Roman, Script ou Arial...
Morrer de tendinite...
Achar que a sua vida é um jogo eletrônico e passar a vida sem ter contato de primeiro grau com pessoas de verdade...
“Curtir” um monte de BOBAGENS...
Ter acesso a mais informações que o seu cérebro _ou o de qualquer um_ possa armazenar e achar que você, realmente, vai ser alguém “bem informado”por causa disso...
Viver a grande ilusão de que tem zilhões e “Amigos”, ou, Meu Deus, “Seguidores”...
Ver a sua intimidade deflagrada, mesmo que você não queira...
Xeretar a vida de mentira dos outros...
Confundir quantidade com qualidade...
Supervalorizar o que não tem valor nenhum...