quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A dor de dentro...


"A recordação da felicidade já não é felicidade; a recordação da dor ainda é dor..."
                                                                                   (Lord Byron)



domingo, 6 de novembro de 2011

Recomendações

Por confiar nos respectivos trabalhos, diante de tudo que já apresentaram desde sempre, recomendo os novos discos de Marisa Monte (O que você queria saber de verdade) e Maria Rita (Elo).

Marisa Monte – Não sei se funciona assim para vocês, mas comigo, em relação à música, vale a máxima “a primeira impressão é a que fica”. Assim que comprei o CD (original, é claro) corri para ouvir todas as músicas e aquela que de imediato me conquistou foi a primeira faixa que dá nome ao disco. É mais uma obra dos Tribalistas. Todo o disco é muito bom, outros destaques são: Depois (faixa 03), uma linda música que fala sobre o fim de história de duas pessoas que tiveram uma vida inteira juntos, também do trio e Seja Feliz (faixa 13), composição de Marisa Monte, Dadi e Arnaldo Antunes.

Vale a pena entrar no site oficial da artista e conhecer as letras e as músicas (www.marisamonte.com.br 




Maria Rita – Depois de ter se afirmado como Maria Rita e não como a filha de um mito (desde o primeiro trabalho, passando por um Segundo e por Samba Meu), a cantora traz um disco bem lapidado, com direito a regravação de Menino do Rio (eternizada na voz de “Baby Consuelo do Brasil”) e Um Dia Frio (Djavan).
Além das interpretações doces e fortes, destaque para as fotos do encarte.



sábado, 5 de novembro de 2011

Feliz por não ficar triste



Há pouco tempo, recebi a notícia de que uma amiga estava passando por um momento muito complicado que parece desembocar, em definitivo, para o fim de um relacionamento de anos. Uma decisão difícil, não do ponto de vista pragmático e racional, mas do ponto de vista emocional! Essa hostória de "aconteceu com uma amiga" pode até parecer um clichê, mas não estou falando de mim, acreditem. Não que eu esteja imune a esse tipo de dor (acho que ninguém está), mas foi a dor dela que me comoveu profundamente.

Trata-se de alguém que, mesmo sem querer, ama demais e talvez em vão[1]. Nessas horas, falar em “se valorizar”, “gostar primeiro de si”, etc..., etc..., etc..., são só palavras sem raiz diante de um sentimento que não se escolhe e é muito difícil de dominar.

É lógico que, se fosse possível, ninguém escolheria sofrer, mas a questão é que nem sempre é assim que funciona. Nós não somos máquinas viventes, cujas emoções são controladas por um botão de liga e desliga (pelo menos não as pessoas que são verdadeiras). Sobreviver assim, de forma fria e superficial, a partir da exploração do vazio, pode ser fácil para esses aloprados que não sabem o que é gostar de verdade, mas não para quem compreende que os sentimentos de alguém são o bem mais importante que se pode ter.     

Pensando numa forma de deixá-la protegida, a partir de um distanciamento seguro e necessário em relação a tudo o que fere, descobri essas palavras assinadas por A. Sophia  e decidi compartilhar com vocês, mas não antes de encaminhar para ela, claro.

NÃO PERTURBE, POR FAVOR!...

A porta está fechada.
Significa que você não pode entrar...
Significa que eu preciso de paz, a santa paz que só encontro com a distância de tudo o que diga respeito a você, ou melhor, de tudo que diga respeito ao que espero de você...
Significa que decidi ficar longe de confusão, longe de fantasias e longe de ilusões...
Significa proteção para nós, principalmente para você, que ficará do outro lado do abismo cavado...
A porta está fechada e atrás dela estão, a salvo, todos os segredos, todas as expectativas e todos os sentimentos que sobrevivem à realidade de estarmos juntos...
Eu não quero abrir a porta, tenho medo de não encontrar nada no meio dos escombros...
Tenho medo de quebrar, sem querer, algo valioso que ainda exista, muito embora eu já nem saiba o valor de nada...
A porta está fechada para mim também...
A única dúvida que tenho, agora, é se devo jogar a chave fora...

A. Sophia.



[1] Os filhos que advieram do relacionamento parecem ser o único motivo para que ele não tenha sido tempo totalmente perdido.