domingo, 23 de setembro de 2012

Vou contar para vocês a história da MULHER MARAVILHA.





Ela tem mais de 30, é linda (por dentro e por fora), mesmo quando, assim como eu, perde uma batalha (mas nunca a Guerra) contra a balança. Tem como principal combustível da sua vida a CORAGEM...

Coragem de desbravar novos mundos – ou cidades, ainda que seja a metrópole da Ipiranga com a São João.

Coragem para largar muitos anos de “Pô, Meu” e voltar para o “Oxente”, outra vez.

Coragem para ser inteligente racional e emocionalmente.

Coragem para falar e pedir colo quando precisar.

Coragem para ouvir e dar o colo quando é preciso (e bem no momento certo[1]). 

Coragem para estar cheia de planos e começando de novo.

Coragem para não ter medo de descobrir novas possibilidades, mas sem perder suas raízes.

Coragem para ser sensata e autocrítica o suficiente a ponto de impedir interferências desnecessárias.

Coragem para dizer SIM e NÃO nos momentos certos.

Coragem para rir e chorar.

Coragem para seguir em frente, sempre.

Coragem para SER FELIZ!

 
Quanto a mim: tenho o maior ORGULHO de ser AMIGA da MULHER MARAVILHA!


TE ADORO, Girl!...
P.S. Espero que tenha gostado...



[1] Obrigada, por todas as vezes que foi a minha melhor confidente, mesmo nos tempos de escola, quando fingia ouvir o meu dia de agenda, mas, na verdade, deixava o gancho do telefone bem longe do ouvido...





 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Obrigada.


GRATA POR TUDO.
 
 
 
Obrigada por tudo que vi, vivi e senti. Cada dia, cada semana, cada hora e minuto valeram muito a pena. A dádiva que recebi foi o meu maior presente até aqui.

Muitos podem pensar apenas na tristeza por tudo o que aconteceu (ou não aconteceu), mas não eu.

Lógico que a saudade é imensa, mas não traz consigo dor, sofrimento ou frustração e sim lampejos de felicidade por toda a plenitude na qual estive envolvida.

Hoje, quando vejo outras pessoas redondas e maiores por dentro e por fora, só consigo ficar feliz com a felicidade alheia e isso, sem dúvida, é uma dádiva.

Essa sensação de ser alguém melhor eu devo a você que, apesar de ter passado nada mais que algumas semanas comigo, me ensinou a ser mais humana.


Da pessoa que mais o amou - EU

Para a pessoa que eu mais amei, até hoje. - VOCÊ
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 8 de setembro de 2012

Quando nem tudo na vida acontece como você quer...
 
Quando você tem que conviver com pessoas que não compreendem os seus pensamentos, o melhor é aceitar a ignorância alheia, já que, muitas vezes, mesmo essas pessoas tem algo para ensinar...
Quando você é tolhido nas suas escolhas, pode sempre parar e analisar opções...
Quando os seus planos vão por água abaixo, vai ver que você não planejou bem...
Quando você, de repente, fica doente isso pode ser um alerta para dar um pouco mais de atenção para sua saúde...
Quando você fica só, abre-se uma ótima oportunidade para desfrutar de uma excelente companhia, a sua...
Quando, por não ser um “Maria vai com as outras”, você insiste em não sucumbir a idiotices de um sistema preestabelecido, o tempo dirá que você tem razão...
Quando você ficar triste, lembre-se de que ser feliz é muito difícil mesmo, mas vale a pena morrer tentando...
Quando você cair, como diz a canção, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima... (ou você tem algo melhor pra fazer?...)





sábado, 16 de junho de 2012

CÂMARA CASCUDO


Algumas palavras desse pensador e professor nordestino que nasceu em Natal (RN) e viveu de 1898 a 1986.


Sobre o que somos ou deveríamos ser...

Creio na bondade sem a garantia prévia da gratidão. Sem que se assegure da memória devedora. Sem que se estabeleça, pelo ato generoso, uma servidão vitalícia no beneficiado. Bondade paga-se no puro e simples ato de sua realização. Como um fruto justifica a existência útil da árvore. Bondade antevendo a recompensa é apólice de sociedade mutualista rendendo do capital intocável do favor inicial. Os pássaros não são devedores dos frutos e da água da fonte. Eles testificam, perante a natureza, a continuidade da missão cultural.

(O Tempo e Eu. Cascudo, Luís da Câmara. Natal: UFRN/Imprensa Universitária, 1968) 

Sobre a Vida e a Passagem do Tempo...

Hora de recolher... Ao alvorecer, mandei minhas caravanas na pista da vida. Para o amor, à glória, ao poder, à fortuna, à amizade... Voltam ao anoitecer. Uma perdeu-se no deserto, varrida pelo turbilhão de areia, perseguindo miragens. Outra está vazia. Esta, exausta, nada conquistou. Aquela trouxe alguma esperança. O sol desce no horizonte vermelho. A sombra nos cobre. Tranqüilo, ao pé da tenda, olhando o poente, aguardo o regresso da última caravana. 

(Citado em O Colecionador de Crepúsculos. BarretoAnna Maria Cascudo.
Brasília: Senado Federal, 2003) 

Pertenci ao século das transformações e dos contrastes. Assisti ao acender dos lampiões, quando Natal não tinha luz elétrica; vi carros-de-boi e remei de iole, passando em frente onde é hoje o Teatro Alberto Maranhão. Pela televisão, observei o homem descer na lua (com o pé direito, mostrando que as superstições são eternas); sou testemunha desta absurda verticalização, da triste ausência dos quintais, e já voei (apavorado) nos mais modernos aviões que encurtam distâncias. Mas encaro tudo com normalidade. A inteligência, em última análise, é a capacidade de adaptação. 

(Citado em O Colecionador de Crepúsculos. BarretoAnna Maria Cascudo.
Brasília: Senado Federal, 2003 )
É evidente que somos bem pouco, muito pouco felizes com a espantosa aparelhagem possuída para fazer-nos conhecer a terra, céu e mar. A vida tornou-se febril e nas cidades grandes são anfiteatros onde o homem se debate, sofrendo como se fosse submetido a uma vivisseção. Os complexos tradicionais de “amigo”, “compadre”, “companheiro” sofrem restrições calamitosas e vão cedendo à maré montante dos interesses crescentes. Vivemos sob o signo da angústia. Angústia significa justamente o nosso estado de compressão, opressão mental, asfixia econômica, hostilidade ambiental.
(Canto de Muro. Cascudo, Luís da Câmara. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1959)

Sobre o seu ofício (preferido)...

Não havendo amor, quase carnal, com a sua especialidade, o professor é um carregador de palavras imóveis e não um piloto de memórias vivas. Aula não é filme, reproduzindo indefinitivamente atos de verismo impecável, mas representação em palco aberto, onde cada exibição é uma atitude responsável e insuscetível de revisão retificadora. 

(Citado em O Colecionador de Crepúsculos. BarretoAnna Maria Cascudo.
Brasília: Senado Federal, 2003)


Sobre o Amor (o seu Amor)...

Domingo, 21 de abril, 39º aniversário do meu casamento. Ao despertar, a noiva de 1929 desaparecera. Fora assistir à missa na capela do Hospital. De regresso, beijos, abraços, congratulações. Dáhlia declara não estar arrependida e me confesso capaz de reincidência com a mesma vítima.

(Pequeno Manual do Doente Aprendiz. Cascudo, Luís da Câmara. Natal: UFRN/Imprensa Universitária, 1969)


domingo, 3 de junho de 2012

A (IR)RESPONSABILIDADE DE INFORMAR

 Determinados programas de televisão _ com gancho em outros veículos de comunicação como rádio, jornal escrito e mesmo internet _ que se dizem “jornalísticos” apresentam-se como verdadeiro “Circo dos Horrores” que, em nada, cumprem a séria missão de informar.

São horários dedicados, geralmente, a fazer sensacionalismo de duvidosa qualidade, ou melhor, de qualidade nenhuma, capitaneados por criaturas engravatadas que, ao proferir as suas mensagens, não respeitam o vernáculo e, pior, utilizam-se de jargões baratos para fazer a moldura de imagens chocantes, tudo com o simples objetivo de atrair uma audiência cujo interesse é apenas observar a desgraça alheia.

Dia desses, ultrapassei a barreira da ojeriza que nutro por esse tipo de programação e me dei ao trabalho de assistir a um desses excrementos televisivos, no caso, da rede local, (e olha que não são poucos...). Na verdade, foi difícil escolher o pior entre os piores. Bem, tudo apenas para constatar o que já sabia: ninguém deve perder o seu tempo para dar palco “àquilo”.

A crítica aqui é, também, para as emissoras de TV que devem ter o mínimo de responsabilidade com a sua programação e oferecer conteúdo de qualidade para os telespectadores. Não se está querendo fechar os olhos para a realidade dos fatos, sobretudo na área policial, mas apenas lembrar que o intuito é informar, advertir sobre os perigos a que os cidadãos podem estar expostos a partir da criminalidade e não espirrar sangue na tela, apenas para atrair e formar pessoas de avaliação crítica duvidosa e vulnerável.

Outrossim, muitos direitos individuais dos entrevistados são desrespeitados a partir da realização das matérias. Em algumas entrevistas feitas com os indiciados, estes, no mais das vezes, são expostos ao ridículo para o simples deleite dos telespectadores e felicidade (comercial) das referidas emissoras. VERGONHOSO!

De ressaltar que a onda de supervalorização do chamado “gosto popular” não deve servir de desculpa para atuações irresponsáveis e descuidadas no trabalho desempenhado, sobretudo por aqueles que trazem em suas mãos a nobre missão de informar.


domingo, 29 de abril de 2012

MAIS RECOMENDAÇÕES

De novo estou aqui para dividir boas experiências musicais relacionadas a gente cujo trabalho inspira confiança. Por ordem alfabética: 


CÉU – Com aquele ar de menina meiga, ela se apresenta com porte de Diva, mesmo sem pretender ostentar esse título. O fato é que o som introspectivo e muito autêntico da cantora agrada por ser forte e doce ao mesmo tempo. Sabe quando você escuta uma voz e diz que ela não faz força para cantar?... É isso. Do CD mais recente – Caravana Seria Bloom (2012), destaque para as músicas Retrovisor e a regravação de Palhaço (Nelson Cavaquinho).
 

 
MARINA DE LA RIVA – No seu site oficial – www.marinadelariva.com.br – há uma definição perfeita da cantora: “A mais latina das brasileiras”. Marina é uma mistura dos ventos quentes e envolventes de Cuba e do Brasil. Como fruto dessa união (a família do pai é cubana e a parte materna é da terrinha) a moça cresceu cercada pela boa música. O resultado é a excelência na escolha do repertório e na interpretação, e prazer garantido para os ouvidos. Destaque para o mais recente CD – Idilio (2012), no qual há uma belíssima versão de Assum Petro (faixa 03).





ROBERTA SÁ – Roberta é forte como o seu nome e a sua procedência. Nascida em Natal (RN), desde de criança mora no Rio de Janeiro, o que fez com que a artista recebesse a boa influência do Samba que ela interpreta com suavidade, encantando a todos. Mas no seu repertório há muito mais... O seu quinto CD, nominado de Segunda Pele (2012), traz coisa muita boa de vários compositores, inclusive da própria Roberta em parceria com Pedro Luis (No Bolso), além de verdadeiras pérolas como: Altos e Baixos  e Pavilhão de Espelhos, músicas que levam a marca do compositor Lula Queiroga, isso sem falar de Deixa Sangrar do mestre Caetano Veloso - a verdadeira cereja do bolo.




domingo, 1 de abril de 2012

Para todos os que merecem, aí vai um lindo clichê:

Amigo (Roberto e Erasmo Carlos)

Você meu amigo de fé meu irmão camarada,
Amigo de tantos caminhos de tantas jornadas
Cabeça de homem, mas o coração de menino,

Aquele que está do meu lado em qualquer caminhada
Me lembro de todas as lutas meu bom companheiro,

Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro
O seu coração é uma casa de portas abertas,

Amigo você é o mais certo das horas incertas
Às vezes em certos momentos difíceis da vida,

Em que precisamos de alguém para ajudar na saída
A sua palavra de força de fé e de carinho,  

Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho
Você meu amigo de fé meu irmão camarada,

Sorriso e abraço festivo da minha chegada
Você que me diz as verdades com frases abertas,

Amigo você é o mais certo das horas incertas
Não preciso nem dizer, tudo isso que eu lhe digo,

Mas é muito bom saber, que você é meu amigo
Não preciso nem dizer, tudo isso que eu lhe digo,

Mas é muito bom saber que eu tenho um grande amigo.

domingo, 4 de março de 2012


Sobre o TRABALHO
(o maior presente que já recebi, até hoje)

 “Não gosto das pessoas que se gabam de trabalhar penosamente. Se o seu trabalho fosse assim tão penoso mais valia que fizessem outra coisa. A satisfação que o nosso trabalho nos proporciona é sinal de que soubemos escolhê-lo” (Clarisse Lispector)

Os meus sinceros agradecimentos a todo o trabalho que tenho que me deixa exausta e feliz.
Os meus sinceros agradecimentos a isso que é o maior motivo de alegria e de recompensa dos meus dias, é aquilo que me faz sorrir de verdade e por inteiro (com o coração) e é aquilo que nunca me decepcionaa felicidade do dever cumprido!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Para Luiza, que está no Canadá...






Cara Luiza,

Certamente você já deve ter se dado conta de que, mesmo sem querer, se tornou uma celebridade da internet. Bem, a intenção do seu pai não deve ter sido essa, muito menos dos publicitários que idealizaram apenas mais comercial para mais um empreendimento imobiliário na cidade de João Pessoa-PB.

Confesso que, quando assisti ao vídeo na TV, achei estranha aquela informação solta e, de certa forma, desconexa da finalidade da peça publicitária. O fato é que, hoje, por causa da internet, muitas pessoas sabem quem você é e onde está.

Se o empreendimento imobiliário vai vender todas as unidades autônomas eu não sei, até porque ele se tornou secundário diante da sua ausência. Mas espero que você lide bem com esse fenômeno e, mesmo não estando obrigada a nada, se for utilizar a popularidade instantânea, que seja para questões que realmente tenham relevância.

Boa Viagem!


http://noticias.bol.uol.com.br/tecnologia/2012/01/17/gracas-a-anuncio-de-tv-menos-luiza-que-esta-no-canada-vira-bordao-na-internet.jhtm